INTRODUÇÃO
Atualmente, grandes quantidades de fertilizantes químicos e agrotóxicos estão sendo utilizados pelos agricultores para obtenção de um melhor rendimento de culturas diversas. No entanto, o uso contínuo e excessivo desses adubos químicos e agrotóxicos altera a estrutura do solo e pode acarretar problemas de saúde aos consumidores. Uma prática útil e de baixo custo é o emprego de biofertilizantes, principalmente pelo fato da crescente procura por novas tecnologias de produção, que apresentam redução de custos e preocupação com a qualidade de vida humana.
Dessa forma, a presente invenção refere-se a um processo de obtenção de um biofertilizante, que permite veicular matéria orgânica ao solo e cultivares, oriunda de resíduos agrícolas e agroindustriais, produzido de maneira anaeróbia ou aeróbia e que compreende proporções de resíduos e condições específicas de digestão necessárias para a obtenção de uma solução aquosa de propriedades agro econômicas desejáveis. Além disso, a tecnologia também é caracterizada pela bioatividade hormonal vegetal em sua formulação devido à presença de auxinas, que conduzem o alongamento celular e atuam no desenvolvimento vegetal.
APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO
A invenção se insere na área de Agropecuária, mais precisamente no setor agrícola e na gestão de resíduos agrícolas, sendo alternativa sustentável à nutrição vegetal, condicionamento de solos, destinação e transformação de resíduos agrícolas; possível de ser aplicada em diversos tipos de cultivos como olericultura, agricultura orgânica, fruticultura, especiarias e ornamentais, sem risco de toxicidade e contaminação a seres humanos, meio ambiente e animais.
Figuras: 1 e 2 - Esquema de produção e armazenamento do biofertilizante; 3 - Exemplo comparativo de desempenho do biofertilizante utilizado em diluição de 5% em sementes de alface (L. sativa). Fonte: Próprio autor
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Área: Agropecuária; 0053/2020
Instituto de Química de São Carlos (USP); Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
APOIO E FOMENTO: CAPES, nº 88882.426517/2019; FAPESP nº 2016/11685-5. “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”.
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