INTRODUÇÃO
O uso de reatores anaeróbios para o tratamento de águas residuárias em condições térmicas mesofílicas (20 ºC < temperatura < 35 ºC), é bastante consolidado. No entanto, em baixas temperaturas (< 20 ºC) ocorre a diminuição das atividades metabólicas dos microrganismos responsáveis pela degradação das águas residuárias comprometendo o rendimento do tratamento.
O invento se insere no campo das novas tecnologias voltadas ao tratamento biológico de águas residuárias em baixas temperaturas.
Trata-se de um reator de fluxo ascendente com meio suporte, para o crescimento do biofilme aderido, aquecido. Com o aquecimento localizado, da biomassa aderida, é possível obter rendimentos semelhantes aos sistemas completamente aquecidos. Com isso há a suplementação térmica para os microrganismos responsáveis pela degradação da matéria orgânica, com baixo gasto energético, portanto, menor gasto econômico.
Suas principais características:
- Permite o tratamento de águas residuárias em condições mesofílicas com menor gasto energético, resultando em melhorias sanitárias e econômicas;
- Possui menor produção de lodo, recuperação de energia na forma de biogás, além de ser um processo autorregulado, quando comparado ao processo aeróbio;
- O custo operacional deverá ser similar ou menor que as tecnologias já empregadas no setor de tratamento de águas residuárias em condições de baixas temperaturas.
APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO
O reator pode ser utilizado para tratamento de águas residuais em condições psicrofílicas ou de baixa temperatura.
Destina-se às empresas que precisem tratar águas residuárias sob baixa temperatura, e cidades e países de clima temperado.

Figura - 1-alimentação do reator; 2- Saída do reator; 3- Meio suporte para o crescimento do biofilme (biomassa aderida responsável por tratar a água residuária); 4- Aquecimento interno do meio suporte; 5- Saída dos gases produzidos no tratamento.
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO

Área: Energias 0024/2018 Escola de Engenharia de São Carlos Polo São Carlos
Patente protegida sob o nº: BR102018015608-0 eduardobrito@usp.br
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Apoio e fomento: CNPq, CAPES e FAPESP*.
*Processo nº 2015/06246-7, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade dos(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP".