INTRODUÇÃO
O bagaço de malte (BSG, pelas suas siglas em inglês para Brewer’s Spent Grain) ainda representa um dos principais problemas para alcançar uma indústria com maior crescimento econômico e menor impacto no meio ambiente. O bagaço de malte é o resíduo obtido após os processos de filtração do mosto proveniente da sacarificação do cereal maltado, e é o maior subproduto da indústria cervejeira, com um volume de produção de 85% em relação ao total de resíduos gerados.
O bagaço, de acordo com sua composição, possui um importante valor nutricional, o que lhe confere atributos para uso em alimentação animal. Este subproduto é rico em proteínas, contendo aproximadamente 26 a 30 g de proteína em 100 g de bagaço seco, com propriedades físico-químicas e nutricionais que melhoram a qualidade em produtos de tipo alimentar.
A presente invenção tem como objetivo obter uma rota tecnológica da fração proteica do BSG. O objetivo principal da invenção é fornecer etapas específicas para um processo de extração de proteínas do bagaço de malte com eficiência aumentada de maneira a reaproveitar a matéria-prima para outros processos e contribuir positivamente para minimizar a poluição ambiental, bem como diminuir os custos de produção ao permitir a valorização econômica desse resíduo. O resultado é uma bebida de alto valor nutricional sem glúten extraída do malte do sorgo, direcionada para o público celíaco.
DIFERENCIAL
O principal diferencial da presente invenção é a produção de uma bebida proteica sem glúten, além da capacidade de reaproveitar um insumo que seria descartado, o bagaço do malte, e transformá-lo em proteína útil para o consumo, diminuindo os custos de produção ao permitir a valorização econômica desse resíduo, além de evitar o desperdício de material.
Imagem Ilustrativa – Bagaço de malte Fonte: próprio autor.
APLICAÇÕES E PÚBLICO –ALVO
A presente invenção se insere no ramo da bioquímica, e pode ser utilizado na indústria alimentícia, especificamente na produção de bebidas, especialmente voltada para o público celíaco.
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Área: Engenharia de Alimentos; 0059/2020
Escola de Engenharia de Lorena (EEL)
APOIO E FOMENTO: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP”.
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